Ceia de Natal: economize nas compras com estas dicas
Organização e atenção no supermercado são essenciais para não extrapolar os gastos no final do ano
Para quem gosta de uma mesa farta e bonita, a ceia de Natal é um prato cheio. Mas não é porque a ocasião é especial que ela tem de significar gastos excessivos. Dá para economizar, sim! Antes de ir ao supermercado, anote estas dicas:
1. Faça lista
Primeiramente, leve em conta o número de participantes da ceia, para evitar desperdício de comida. Fazer uma lista do que é realmente necessário é o primeiro passo para que a conta não saia de controle. Além disso, com ela, fica mais fácil fazer uma pesquisa de preços e se evita cair na tentação de comprar produtos de que não necessita. Você pode montar e organizar a sua lista natalina com a ajuda de ferramentas digitais, como o Canvas, que oferecem modelos gratuitos ou permitem personalizá-la de acordo com sua necessidade. Depois é só imprimir o documento para usar no momento das compras.

2. Calcule a quantidade
Para acertar na quantidade de comida servida e evitar desperdícios, considere um consumo total de 400 g a 700 g por adulto e faça o cálculo do quanto você precisa de cada item. Para isso, confira as porções abaixo ou utilize uma calculadora de festa.
Arroz – 50 g por pessoa (cru)
Massas – 150 a 200 g por pessoa
Queijos – 150 g por pessoa
Camarão – 70 g por pessoa
Carne e peixes – 200 g por pessoa
Churrasco – 300 g por pessoa
Docinhos – 5 a 6 por pessoa
Bolo – 100 a 150 g por pessoa
Sorvete – 1 kg = 20 bolas (uma bola por pessoa)
Canapés – 4 ou 5 por pessoa
Salgadinhos – 6 a 8 por pessoa, em caso de haver um jantar completo; se servidos apenas com o coquetel, 12 a 15 por pessoa
Sanduíches – 1 metro de sanduíche serve 6 pessoas
Mini sanduíches – 5 ou 6 por pessoa
3. Pesquise preços
O passo seguinte é fazer uma pesquisa de preços no maior número possível de supermercados, pois as pequenas diferenças que individualmente podem não significar tanto, podem alterar bastante o valor total da compra. Considere também o custo-benefício do deslocamento até o local que apresenta os menores preços. Se o supermercado mais barato for muito distante ou fora de mão, pode não valer a pena.
4. Vá com calma
Não ter pressa na hora das compras é essencial para não extrapolar o orçamento. Leve uma calculadora e vá conferindo os preços de tudo o que colocar no carrinho (certifique-se de que o valor corresponde ao anunciado em folhetos de oferta, por exemplo). Antecipar as compras também ajuda a administrar melhor os gastos, pois, quanto mais próximo ao Natal, maior a demanda pelos produtos típicos e, consequentemente, as chances de o preço subir.
5. Substitua itens caros
Outra boa alternativa é avaliar se um produto típico do Natal não pode ser substituído por outro menos consumido no período – e mais barato! Castanhas, nozes e avelãs, por exemplo, são caras no Brasil. Elas podem ser substituídas por frutas encontradas com mais facilidade e por um menor preço, como pêssegos e ameixas. Caso faça questão das frutas secas ou castanhas, prefira comprar a granel, pois sai mais barato. Também dê preferência aos alimentos que estão na sua safra natural, pois além de serem mais baratos, estão mais saborosos, nutritivos e são produzidos com menor impacto ambiental. Segundo o Instituto Akatu e o Ceagesp, estes são os melhores alimentos para consumir em dezembro, principalmente na região sudeste:
Frutas: abacaxi pérola, ameixa nacional, amêndoa, castanha portuguesa, cereja estrangeira, damasco estrangeiro, figo, limão taiti, maçã fuji, manga, melancia, nectarina, pêssego nacional e uva itália.
Legumes e hortaliças: cenoura, maxixe, pimentão, tomate caqui, tomate cereja, alface americana, coentro, rúcula, salsão, batata nacional e cebola roxa.
Pescados: badejo, camarão rosa, manjuba e namorado. Já no caso dos alimentos industrializados, também vale dar uma chance para marcas mais baratas, sem abrir mão da qualidade.
6. Diga sim ao panetone de padaria
Outra dica é: em vez de comprar os panetones ultraprocessados, optar pelos feitos nas padarias. Esses produtos, no entanto, têm prazo de validade bem curto – alguns devem ser consumidos no mesmo dia em que forem comprados, pois não têm conservantes. Além de serem, em geral, muito mais baratos, eles contêm menos aditivos. Sua saúde agradece.