Márcio de Castro Silva assume a Diretoria Científica da FAPESP
Em entrevista à Agência FAPESP, novo diretor revela que pretende ampliar parcerias com instituições, reforçar a atuação internacional da Fundação e desburocratizar processos
Claudia Izique | Agência FAPESP – Márcio de Castro Silva Filho assumiu na última quinta-feira (27/04) o cargo de diretor científico da FAPESP. “Estou honrado por ter meu nome indicado pelo Conselho Superior da Fundação e ratificado pelo governo do Estado de São Paulo”, diz Márcio de Castro. Ele substituiu Luiz Eugênio Mello, que ocupava a posição desde abril de 2020.
(foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Professor titular do Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e, até 26/04, pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Márcio de Castro se define como um gestor “aberto ao diálogo e ao entendimento”. Afirma que o período em que foi diretor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e os sete anos na Pró-Reitoria da USP “deixaram um legado” que o estimulou a concorrer ao cargo de diretor científico da Fundação.
“A FAPESP é uma agência-modelo, que construiu uma história de sucesso com base no talento de seus servidores e empenho da comunidade de ciência, tecnologia e inovação, o que lhe garantiu, além de um percentual de orçamento, capacidade de planejamento e investimento”, afirmou. “A Fundação foi ousada ao implementar projetos que fizeram avançar o conhecimento não só em São Paulo como em todo o Brasil”.

À frente da Diretoria Científica, ele considera haver espaço para ampliar a parceria da FAPESP com instituições, “sempre visando à excelência em pesquisa”. Pretende também reforçar iniciativas de pesquisa com propósitos específicos. “Não podemos desconsiderar que é preciso colaborar na solução de problemas que demandam diferentes áreas do conhecimento, estimulando a interdisciplinaridade.”
Seus planos incluem a simplificação da análise de projetos. “Desburocratização de processos e mais autonomia permitirão simplificar a avaliação”, diz. “O sistema atual demanda muita informação que aumenta a carga de trabalho do pesquisador, o que pretendemos simplificar.”
Márcio de Castro quer ampliar a articulação internacional da FAPESP. “É importante ter uma coordenação para definir aonde queremos ir e que parceiros devemos buscar para criar um ambiente internacional de pesquisa. Afinal, temos problemas complexos que exigem a soma de excelências.”
Por Agência Fapesp
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