COP30 reforça protagonismo de Goiás em sustentabilidade e abre novas perspectivas para o homem do campo
Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás destaca importância do evento para fortalecer a agropecuária sustentável e promete estar ao lado dos produtores rurais na transição para um modelo mais verde
Goiânia (GO), novembro de 2025 – A realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, coloca Goiás no centro do debate global sobre sustentabilidade e agropecuária de baixo carbono. Com a participação do governador Ronaldo Caiado e da secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, o Estado apresenta resultados expressivos na preservação do Cerrado, redução do desmatamento e incentivo à produção rural sustentável, temas que impactam diretamente a vida do homem do campo goiano.
Imagem: Agência Brasil

De acordo com a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (AEAGO), o evento representa uma oportunidade única para fortalecer o agro goiano dentro da agenda climática mundial. O presidente da entidade, o advogado e engenheiro-agrônomo Fernando Barnabé, destaca que o setor produtivo do estado já vem demonstrando que é possível unir eficiência e conservação ambiental.
“O agronegócio goiano é forte, produtivo e comprometido com a preservação ambiental. O que vemos na COP30 é o reconhecimento de que o produtor rural é parte essencial da solução climática. A AEAGO estará ao lado do homem do campo, apoiando essa transição e fortalecendo a sustentabilidade no campo”, afirma Barnabé.

Durante o evento, Goiás apresenta programas como o Cerrado em Pé, que remunera produtores rurais pela preservação de áreas nativas, e a Estratégia Goiás Carbono Neutro, voltada à neutralidade de emissões até 2050. Segundo dados da Rede Mapbiomas, o estado registrou a maior redução no desmatamento do país em 2024, com queda de 71,9% em relação ao ano anterior. Esses resultados garantiram ao Estado a elegibilidade para captar recursos internacionais no mercado de créditos de carbono, reconhecida pela Comissão Nacional para REDD+.
O professor e engenheiro agrônomo Antônio Pasqualetto, diretor da AEAGO e pesquisador com pós-doutorado em Engenharia Ambiental pela Universidade de Pisa (Itália), reforça que a COP30 é um marco para o país e pode gerar impactos diretos na agropecuária goiana.
“A conferência é uma oportunidade para o Brasil mostrar seu comprometimento com a sustentabilidade e liderar as discussões climáticas. Eventos como este incentivam políticas locais e nacionais que favorecem a agricultura sustentável e o uso racional dos recursos naturais”, afirma o professor.
Pasqualetto destaca que o protagonismo de Goiás no cenário ambiental nacional reflete a capacidade do estado de aliar produção e conservação.
“Temos um papel fundamental na preservação do Cerrado, berço das águas do Brasil, e ao mesmo tempo na produção de alimentos que abastecem o país e o mundo. O desafio é continuar produzindo com sustentabilidade, preservando os ecossistemas e garantindo qualidade de vida às futuras gerações”, pontua.
Para o presidente Barnabé, os debates da COP30 também ajudam a preparar o produtor rural goiano para um novo momento de oportunidades.
“A adaptação climática e o uso de tecnologias limpas não são desafios isolados, são caminhos para aumentar a produtividade, preservar recursos e garantir renda ao produtor. Goiás tem mostrado que é possível produzir e conservar”, ressalta.
A AEAGO defende que políticas públicas voltadas ao campo, aliadas à inovação e à assistência técnica, serão determinantes para que os agricultores goianos possam se beneficiar das novas dinâmicas econômicas geradas pela agenda climática global.
“Estamos acompanhando de perto o que está sendo discutido na COP30 para traduzir essas propostas em ações práticas no dia a dia do produtor rural. Nossa missão é caminhar junto com o agro goiano, valorizando o trabalho no campo e preparando o setor para o futuro”, conclui Barnabé.
Com o protagonismo de Goiás nas discussões ambientais e o fortalecimento de iniciativas de conservação, a COP30 reafirma o papel estratégico do estado e de seus produtores na construção de uma agropecuária mais equilibrada, competitiva e sustentável.
A Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (AEAGO) está acompanhando a COP30 e se coloca à disposição da imprensa para contribuir com análises e comentários sobre os temas e acontecimentos do evento.

SOBRE A AEAGO
Fundada em 1965, a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (AEAGO) é uma entidade civil, sem fins econômicos, religiosos ou político-partidários, que atua há mais de seis décadas em defesa da valorização da profissão e do fortalecimento do agronegócio goiano e brasileiro. Com sede em Goiânia, a AEAGO congrega engenheiros agrônomos de diversas áreas, promovendo o desenvolvimento técnico e científico da categoria e contribuindo com soluções para os desafios socioeconômicos do meio rural.
A entidade mantém diálogo permanente com os poderes públicos, apoiando a elaboração e execução de projetos voltados ao desenvolvimento agropecuário do Estado de Goiás e do País. Entre seus compromissos, estão a defesa dos interesses da classe, o cumprimento do Código de Ética profissional e o incentivo à adoção de práticas sustentáveis e inovadoras.
Mais que uma associação profissional, a AEAGO também promove integração, convivência social e estímulo cultural entre seus associados e familiares, reafirmando seu papel como referência no setor agronômico e como voz ativa na construção de um agronegócio mais sustentável, ético e inclusivo.
Por Aryclennys Jornalismo
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