7 de setembro de 2024

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HEMU protege crianças com aplicação de Palivizumabe

O medicamento tem como objetivo a  imunização das crianças contra infecções respiratórias

O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), por meio do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie), realiza nos dias 23 e 24 de julho( terça e quarta-feira) uma importante iniciativa de proteção e imunização de crianças vulneráveis contra as infecções respiratórias, que aumentam no outono e no inverno. Dentre essas infecções, destaca-se o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que,  particularmente, prevalece nessa época do ano e representa a principal causa de infecções respiratórias agudas (IRAs) das vias aéreas inferiores em crianças pequenas. As manifestações clínicas mais comuns do VSR incluem a bronquiolite e, em caso mais grave, a pneumonia.

Para combater essa ameaça, de fevereiro a julho, o hospital aplica o anticorpo monoclonal Palivizumabe, uma medida preventiva essencial para crianças que nasceram prematuras, portadoras de doenças pulmonares crônicas e cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica e/ou hipertensão pulmonar. O Palivizumabe é um anticorpo específico contra o VSR, capaz de fornecer uma imunização passiva, que ajuda a prevenir infecções graves pelo vírus. Este tratamento é fundamental para as crianças que apresentam um risco elevado de desenvolver complicações severas decorrentes do VSR, devido às suas condições de saúde pré-existentes.  A administração mensal do Palivizumabe durante a sazonalidade do VSR reduz de 45% a 55% a taxa de hospitalização relacionada à infecção por este vírus.

No Hemu, o programa de aplicação do Palivizumabe é meticulosamente planejado e executado. As crianças elegíveis são identificadas e acompanhadas de perto por uma equipe multidisciplinar, garantindo que recebam todas as doses necessárias para a proteção eficaz durante o período de maior risco.

Essa iniciativa do Hospital não só reduz a incidência de infecções respiratórias graves entre as crianças mais vulneráveis, mas também alivia a pressão sobre os serviços de saúde, evitando hospitalizações e tratamentos intensivos. Além disso, proporciona aos pais e responsáveis uma tranquilidade maior, sabendo que seus filhos estão protegidos contra uma das infecções respiratórias mais comuns e perigosas.

“Acho excelente esse serviço, principalmente por ser um medicamento caro e recebemos, gratuitamente, para proteger nossos filhos”, pontuou Maria Carolina Andrade, mãe da pequena Luna, de quatro meses, que veio de Catalão. “Não perco por nada essa aplicação, pois garante a saúde do meu filho. É muito importante para ele, que nasceu com 28 semanas”, avaliou Elitiana Ferreira, mãe do Anthony, de seis meses.

A aplicação do Palivizumabe no Hemu é um exemplo  de como a ciência e a medicina preventiva podem se unir para proteger a saúde das crianças, especialmente aquelas que mais necessitam. “É um esforço contínuo, de toda a equipe, em oferecer cuidados de qualidade e em salvaguardar o bem-estar dos pequenos pacientes, mesmo nas estações mais desafiadoras do ano”, destaca a enfermeira coordenadora do Crie, Nyslene Lima.

Marilane Correntino (texto e fotos) 

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