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Apaixonados por carro: Montadoras anunciam investimento de R$ 100 bi em novas tecnologias

A fábrica da General Motors em Gravataí e seu inovador Complexo Industrial Automotivo (CIAG), que conta com outras 18 empresas instaladas no estado do Rio Grande do Sul, completam duas décadas desde sua inauguração em 20 de julho de 2000.

As montadoras que atuam no país já anunciaram um aporte de mais de R$ 100 bilhões, focado na renovação de seus produtos e no atendimento às novas exigências ambientais, em um processo que visa à descarbonização da economia.As montadoras que atuam no país já anunciaram um aporte de mais de R$ 100 bilhões, focado na renovação de seus produtos e no atendimento às novas exigências ambientais, em um processo que visa à descarbonização da economia.

Acompanhando esse movimento, o setor de autopeças se prepara para investir cerca de R$ 50 bilhões entre 2024 e 2028, conforme dados divulgados pelo Sindipeças. Esse investimento será direcionado, principalmente, à atualização tecnológica de processos e produtos, uma necessidade imposta pela crescente demanda por veículos elétricos e híbridos, que exigem componentes mais eficientes e adequados às novas normas de emissões e segurança.

O sindicato, que representa 512 empresas, das quais entre 60 e 80 são de grande porte e fornecem diretamente para as principais montadoras nacionais, vê esses investimentos como cruciais para manter a competitividade do setor.

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O avanço da descarbonização na indústria automotiva brasileira representa um dos maiores desafios atuais, e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento terão um papel essencial na busca por soluções inovadoras. Nesse contexto, o Programa Mover (Mobilidade Verde), lançado pelo governo federal, surge como um importante impulsionador ao oferecer incentivos fiscais para a produção de veículos mais limpos e eficientes. No entanto, os recursos limitados do Mover obrigam as empresas a buscarem outras fontes de financiamento e a formarem parcerias estratégicas para garantir a viabilidade e a sustentabilidade de seus projetos.

Além da modernização dos componentes, o setor automotivo também está investindo na digitalização dos processos industriais. A adoção de tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas e big data tem permitido otimizar a produção, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos, reforçando a competitividade da indústria nacional.

O impacto positivo desses investimentos na economia brasileira é inegável. Recentemente, o Senado Federal aprovou um Projeto de Lei que regulamenta incentivos para a indústria nacional de semicondutores, componentes eletrônicos que, em grande parte, são importados e que se tornaram um dos principais gargalos produtivos das montadoras durante a pandemia. Essa medida é vista como estratégica para fortalecer a cadeia produtiva automotiva e minimizar futuras vulnerabilidades.

Fonte: karvi.com.br/blog

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