26 de outubro de 2025
Direito e cidadaniaEmpresas, Economia e MercadoNoticia, Política e GovernoSaúde e comportamento

Cuidados paliativos transformam a jornada do paciente com doença grave 

Serviço oferecido no Einstein Goiânia acompanha pacientes e famílias desde o diagnóstico, com foco em acolhimento e qualidade 

Ainda é comum associar o cuidado paliativo apenas aos momentos finais da vida. No entanto, trata-se de uma visão limitada. Essa abordagem, voltada para o alívio do sofrimento e a promoção da qualidade de vida, deve ser iniciada desde o diagnóstico de uma doença grave, acompanhando o paciente e sua família em todas as etapas do tratamento, seja ele curativo ou não. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cuidado paliativo é indicado para todas as pessoas que enfrentam doenças que ameaçam a vida, como câncer, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes, doença renal crônica, HIV, esclerose lateral amiotrófica e demências, entre outras. A médica paliativista do Einstein Goiânia Lídia Lelis Leal Milioli explica que, embora o câncer seja o principal motivo de encaminhamento, muitos pacientes que poderiam se beneficiar dessa abordagem convivem com doenças crônicas de longa duração, como as cardiovasculares. 

“O cuidado paliativo não substitui o tratamento da doença. Ele atua em paralelo às terapias específicas, como cirurgia, quimioterapia ou hemodiálise, oferecendo suporte físico, emocional e social ao paciente e à família”, destaca a médica. O objetivo é proporcionar conforto e segurança, com controle de sintomas, apoio nas decisões sobre o tratamento e preparação para o cuidado domiciliar, sempre com o suporte de uma equipe multiprofissional dedicada ao acolhimento integral. 

No Einstein Goiânia, o cuidado paliativo está inserido na linha de cuidado institucional e é oferecido de forma integrada aos pacientes da unidade, sem custo adicional. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com uma assistência centrada no paciente e na família, promovendo bem-estar e humanização em todas as fases do tratamento. 

O próprio termo “paliativo” costuma ser mal compreendido. Derivado do latim palium, que significa “manto”, ele simboliza proteção, conforto e acolhimento. “O cuidado paliativo é esse manto que envolve o paciente e sua família diante do adoecimento, garantindo dignidade, qualidade de vida e alívio em cada etapa da jornada”, conclui Lídia. 

Sobre o Einstein Goiânia   

A unidade de Goiânia foi inaugurada em 2021 e é o primeiro hospital Einstein fora de São Paulo. Com 18 mil metros quadrados de área total, pronto atendimento 24 horas, 35 leitos operacionais, terapia intensiva e serviço de transplante de medula óssea, também conta com a primeira plataforma de cirurgia robótica do estado, com início em 2022, onde já atingiu a marca de 1500 procedimentos realizados até o momento. Em 2024, inaugurou o serviço de pediatria, que oferece uma jornada completa de atendimento para casos de alta e baixa complexidade em crianças e jovens. Além da assistência, a unidade possui um centro de ensino, inaugurado em 2023, com mais de 30 cursos de pós-graduação nas áreas de saúde e administração hospitalar, além de diversos cursos de curta duração. No mesmo ano, lançou também um centro de inovação, cujo objetivo é desenvolver tecnologias que possam beneficiar o setor de saúde na região.    

Sugestão de nota:
Cuidados Paliativos 
Ainda é comum associar o cuidado paliativo apenas aos momentos finais da vida, mas essa é uma visão limitada. A abordagem, voltada ao alívio do sofrimento e à promoção da qualidade de vida, deve começar desde o diagnóstico de uma doença grave, acompanhando o paciente e sua família em todas as etapas do tratamento. De acordo com a médica paliativista do Einstein Goiânia, Lídia Lelis Leal Milioli, o cuidado paliativo é indicado para diversas doenças, como câncer, insuficiência cardíaca, DPOC, diabetes e demências, e atua em conjunto com as terapias específicas, oferecendo suporte físico, emocional e social. No Einstein Goiânia, esse serviço integra a linha de cuidado institucional e é oferecido sem custo adicional, reforçando o compromisso com uma assistência humanizada, centrada no paciente e na família. Derivado do latim palium, que significa “manto”, o termo simboliza o acolhimento e a proteção que guiam essa prática dedicada à dignidade e à qualidade de vida em cada etapa da jornada.

Por FatoMais Comunicação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *