16 de março de 2025
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Lipedema: Quais alimentos evitar no tratamento?

Entenda como escolhas alimentares podem impactar os sintomas e comprometer o tratamento

lipedema é uma doença crônica que se manifesta pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, predominantemente nas pernas e ocasionalmente nos braços. Essa condição afeta principalmente mulheres e é frequentemente confundida com obesidade ou linfedema. 

Além do acúmulo de gordura, os pacientes podem experimentar dor, sensibilidade e tendência a hematomas nas áreas afetadas. Embora a causa exata do lipedema seja desconhecida, acredita-se que fatores hormonais e genéticos desempenham um papel significativo em seu desenvolvimento.

Como é o tratamento do lipedema?

O manejo eficaz do lipedema requer uma abordagem multidisciplinar, combinando diferentes especialidades para abordar os múltiplos aspectos da doença.

Multidisciplinaridade do tratamento

O tratamento do lipedema envolve a colaboração de diversos profissionais de saúde, incluindo cirurgiões vasculares, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. 

Essa equipe trabalha em conjunto para desenvolver um plano de tratamento personalizado que pode incluir terapia descongestiva complexa, exercícios físicos específicos, suporte nutricional e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. 

A abordagem integrada visa não apenas aliviar os sintomas físicos, mas também melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional do paciente.

Dietas funcionam para o tratamento do lipedema?

Embora dietas específicas não curem o lipedema, uma alimentação adequada pode auxiliar no controle dos sintomas e na progressão da doença. Uma dieta anti-inflamatória pode ajudar a reduzir a inflamação e o inchaço associados ao lipedema. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, verduras e legumes, ajudam a combater a inflamação e a reduzir o estresse oxidativo no corpo.

Alimentação inadequada pode agravar a doença

Uma dieta rica em alimentos inflamatórios pode exacerbar os sintomas do lipedema. O consumo excessivo de açúcares refinados, gorduras saturadas e trans, além de alimentos processados, pode aumentar a inflamação e a retenção de líquidos, piorando o quadro clínico. Portanto, é crucial que pacientes com lipedema adotem hábitos alimentares saudáveis para auxiliar no controle da doença.

Alimentos para ficar longe para quem tem lipedema

Determinados alimentos podem agravar os sintomas do lipedema e devem ser evitados ou consumidos com moderação. Entre eles estão:

  • Alimentos processados e industrializados: Produtos como fast food, salgadinhos e refeições prontas são ricos em conservantes, sódio e gorduras prejudiciais, contribuindo para a inflamação e retenção de líquidos.
  • Açúcares refinados: Doces, refrigerantes e produtos de confeitaria contêm açúcares simples que podem elevar os níveis de insulina, agravando a inflamação e contribuindo para o acúmulo de gordura
  • Gorduras saturadas e trans: Presentes em alimentos fritos, produtos de panificação, margarina e carnes processadas, essas gorduras podem aumentar a inflamação e o risco de doenças cardiovasculares
  • Frituras: Alimentos fritos são ricos em gorduras trans e podem exacerbar a inflamação, sendo recomendável evitá-los na dieta de quem tem lipedema
  • Alimentos ricos em sal: O excesso de sódio contribui para a retenção de líquidos e inchaço, agravando os sintomas do lipedema
  • Carnes vermelhas e processadas: O consumo excessivo desses alimentos pode aumentar a inflamação e deve ser moderado

Alimentos que ajudam no tratamento

Por outro lado, incorporar alimentos anti-inflamatórios na dieta pode auxiliar no manejo do lipedema. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha) e sementes de linhaça, podem ser benéficos. 

Os alimentos ricos em fibras, como:

  • Frutas;
  • Vegetais;
  • Grãos integrais;
  • Leguminosas.

Podem ajudar a promover a saciedade e controlar o apetite, contribuindo para o controle do peso.

Embora a alimentação por si só não seja capaz de curar o lipedema, escolhas alimentares adequadas desempenham um papel fundamental no manejo dos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes. Evitar alimentos que promovem inflamação e adotar uma dieta rica em nutrientes anti-inflamatórios são passos essenciais para o tratamento eficaz da doença.


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