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Gestão eficiente impulsiona a saúde em Goiás e transforma resultados no SUS e na rede privada

Hospitais público e privado mostram como inovação, organização e liderança fazem diferença

A profissionalização da gestão vem se consolidando como um dos pilares mais importantes para o avanço da saúde em Goiás e também como um vetor econômico que movimenta empregos, investimentos, tecnologia e resultados concretos para o Estado. Em um cenário de crescente demanda assistencial e pressão por eficiência, modelos de governança maduros se tornaram determinantes para ampliar o acesso e qualificar o atendimento. “A gestão deixou de ser apenas uma engrenagem administrativa. Hoje ela define resultados, segurança, inovação e sustentabilidade financeira”, afirma o gestor de saúde Renato Gomes. Goiás se transforma, assim, em um laboratório vivo de como processos bem estruturados impactam não só a saúde, mas toda a cadeia econômica associada a ela.

Duas instituições se destacam nesse contexto: o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi  (HGG), símbolo do avanço do SUS em Goiás, e o VER Hospital de Olhos, uma das redes oftalmológicas privadas mais respeitadas do país. Ambas mostram, na prática, como gestão profissionalizada, tecnologia e liderança qualificada geram indicadores sólidos, reduzem custos, ampliam capacidade e fortalecem o setor de saúde como um gerador de valor econômico.

O HGG, fundado em 1959 como o primeiro hospital-escola do Centro-Oeste, passou por uma transformação profunda a partir de 2012, com a gestão do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech). O ganho de eficiência se reflete em números: aumento expressivo no número de atendimentos após a modernização da gestão – este ano foram 600 mil atendimentos até novembro, crescimento das cirurgias realizadas – 5,7 mil cirurgias. Somente na última década, o hospital ampliou sua estrutura para mais de 30 especialidades e diversos serviços multiprofissionais, implantou o  Prontuário Eletrônico do Paciente e programas de humanização;  inaugurou setores estratégicos como CTI, Centro de Transplantes e ambulatórios especializados; realizou transplantes inéditos na rede pública estadual como medula óssea, pâncreas e rim-pâncreas.  Conquistou certificações de alto padrão como ONA 3, acreditação internacional da Acsa e o selo Top Performer da AMIB e entrou no ranking dos 40 melhores hospitais públicos do Brasil.

Além do impacto assistencial, a gestão moderna representa economia real de recursos — tanto públicos quanto privados. A adoção de processos padronizados, o uso inteligente da tecnologia e a profissionalização das equipes reduzem desperdícios, evitam retrabalhos, diminuem complicações clínicas e otimizam cada real investido. Nos hospitais públicos, isso significa melhor uso do dinheiro do contribuinte, maior previsibilidade orçamentária e mais capacidade de ampliar serviços sem elevar custos. No setor privado, gestão eficiente eleva competitividade, melhora margens, fortalece a sustentabilidade financeira e amplia a capacidade de investimento. “Quando gestão é tratada como ciência, e não como burocracia, o resultado é uma saúde que aplica bem os recursos financeiros, produz mais e entrega o que a população espera”, avalia Marcelo Rabahi, diretor técnico do HGG.

No setor privado, o VER Hospital de Olhos mostra que eficiência também promove expansão e competitividade. Fundado em 1992, o hospital evoluiu com foco em tecnologia e experiência do paciente. O crescimento planejado permitiu que o VER realizasse expansões em 1998 e 2009, abrangendo todas as subespecialidades da oftalmologia; concluísse mais uma etapa de sua expansão em sua unidade sede no Setor Marista (hoje Ver Prime), com equipamentos de última geração; evoluísse em 2019 para a Rede VER Hospital de Olhos, presente hoje em Goiânia, Anápolis, Bela Vista, Piracanjuba e Jundiaí (SP); se consolidasse como centro de referência, unindo tradição, credibilidade e medicina oftalmológica avançada.

A rede se tornou um importante polo de geração de empregos diretos e indiretos — atualmente contabilizando mais de 500 profissionais médicos e não médicos.

O Ver Prime (matriz da Rede Ver) mantém um dos centros oftalmológicos mais modernos do país. “O foco sempre foi unir cuidado centrado no paciente, resolutividade e eficiência operacional”, afirma André Sousa, ex-diretor executivo do VER e atual membro do conselho de administração.

Programas contínuos para gestão e navegação em doenças crônicas aumentam adesão, previsibilidade assistencial e reduzem complicações futuras. A cultura organizacional forte também rendeu à instituição a honrosa posição de 3º lugar no ranking nacional na categoria hospitais, do Great Place To Work (GPTW) na edição de 2025.

A análise dessas duas instituições — uma pública de alta complexidade, outra privada e especializada — evidencia um ponto central: gestão é o eixo que sustenta a saúde que funciona. Planejamento, liderança preparada, processos padronizados e uso estratégico da tecnologia reduzem filas, elevam produtividade, ampliam a capacidade de atendimento e garantem um cuidado mais seguro e mais humano. “Independentemente do modelo de financiamento, o que transforma resultados é a gestão”, sintetiza Renato Gomes. “Quando ela é levada a sério, o sistema inteiro responde, inclusive economicamente”, complementa.

Por Bastidores Comunicação

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