HEMNSL promove capacitação sobre Métodos Não Farmacológicos para alívio da dor
Esses métodos diminuem a ansiedade, promovem bem-estar e relaxamento e viabiliza um parto mais tranquilo
O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) realizou, no dia 9 de setembro, uma capacitação sobre Métodos Não Farmacológicos (MNF) no alívio da dor do parto, promovida pela Residência de Enfermagem Obstétrica da instituição. A capacitação foi conduzida pela enfermeira e preceptora Alinne de Sá, com o apoio da residente Luisa Pezarini, e contou com a participação de residentes de enfermagem obstétrica e da equipe multiprofissional da unidade.
Segundo Alinne, o objetivo do treinamento foi ensinar diversas técnicas que podem proporcionar conforto às gestantes durante o trabalho de parto e o parto. “Os métodos não farmacológicos não têm o intuito de eliminar a dor completamente, mas de tornar a experiência do parto positiva, tanto para a mulher quanto para sua família”, explicou a enfermeira.
Durante a capacitação, foram apresentados vários Métodos Não Farmacológicos (MNF), como exercícios respiratórios, musicoterapia, penumbra, aromaterapia, massagens, exercícios com bola, hidroterapia, escalda-pés, uso do rebozo (longa faixa de tecido usada para relaxar), mudança de posição, diferentes posturas verticalizadas e palavras de empoderamento. Os benefícios de cada técnica e o momento ideal para seu uso também foram discutidos, com foco na redução da dor, do estresse e da ansiedade.
Alinne destacou que o uso desses métodos pode contribuir para a diminuição das cesáreas eletivas, promovendo um parto mais natural e seguro, e, consequentemente, reduzindo a morbimortalidade materna. “Estamos retomando o processo fisiológico do trabalho de parto e nascimento, proporcionando mais qualidade para as gestantes”, completou.
Durante o evento, que teve a parte teórica e prática, foi oferecido chá de canela, uma prática que pode ajudar a regular as contrações no trabalho de parto, e distribuídas frases de empoderamento, usadas para fortalecer emocionalmente as parturientes, incentivando uma experiência humanizada e positiva.
Marilane Correntino (texto)
Fotos: Divulgaçao
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