Ação visa alertar a população sobre o vírus que pode causar diferentes tipos de câncer como o de colo de útero, boca, garganta, entre outros
O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de câncer de maior incidência entre as mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mais de 90% dos casos dessa doença são causados pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV). No sentido de alertar sobre a infecção, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) promoveu, nos dias 4 e 5 de março (segunda e terça-feira), blitz educativas, com informações relevantes sobre o HPV, voltada para os pacientes.
Esta iniciativa, em consonância com o Dia de Conscientização sobre o HPV, celebrado em 4 de março, foi conduzida pelos residentes de enfermagem obstétrica. Durante as ações, realizadas na recepção principal e na sala de espera do ambulatório da unidade, os residentes explicaram o que é o HPV; como é a transmissão; os sintomas na mulher e no homem. Também abordaram sobre o diagnóstico; tratamento e formas de prevenção, como o uso de preservativos e a vacina – disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças de 9 a 14 anos.
Além das explicações sobre o HPV, os residentes distribuíram folhetos informativos e preservativos, promovendo a saúde e o bem-estar das pacientes e acompanhantes, que aprovaram a ação. “Achei muito bom receber essas informações. Temos que tomar cuidado”, avaliou o assistente de obras, Lucas da Silva, que estava acompanhando a esposa na consulta. “Foi bem interessante. Importante ter conhecimento. Tenho netos e eles tomaram a vacina”, afirmou dona Maria Lucinalva, que veio de Pernambuco para acompanhar a gravidez da filha.
De acordo com os residentes de enfermagem obstétrica, Luísa Pezarini e Mateus Beltrão, essa ação é de extrema importância. “Eu acredito que essa conscientização junto aos pacientes e acompanhantes é uma forma de prevenção, porque muitas vezes elas não sabem nem o que significa HPV. O primeiro ponto é você informar que existe essa doença, trazer a forma de prevenção, de tratamento e que seja de fácil acesso. Pois a prevenção é o caminho mais seguro para evitar doenças”, afirmou Luísa. “Por ser um assunto delicado, a gente pensa que as pessoas teriam alguma resistência em falar. Mas, foi muito interessante a participação delas com bastante perguntas e opiniões”, pontuou Mateus.
Marilane Correntino (texto e fotos)
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