A cirurgia para a retirada da vesícula biliar, conhecida como colecistectomia, tem se tornado cada vez mais comum e está entre as três mais realizadas em todo o mundo. No Brasil são realizadas aproximadamente 200 mil colecistectomia por ano, segundo o Ministério da Saúde. O Hospital Santa Helena realizou de janeiro a agosto deste ano, 198 cirurgias de vesícula. No mesmo período do ano passado, foram 182, registrando um aumento de 8,79%.
De acordo com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, cerca de 10 milhões de pessoas, no Brasil, sofrem com cálculos na vesícula, sendo as mulheres as mais atingidas pelo problema.
A vesícula biliar é um pequeno órgão em forma de bolsa, localizado abaixo do fígado, cuja principal função é armazenar a bile, um líquido produzido pelo fígado que auxilia na digestão das gorduras.
No entanto, quando há uma falha no processo de concentração da bile, podem surgir alguns distúrbios na vesícula biliar, como a presença de cálculos (pedras), que são relativamente comuns e podem causar uma série de sintomas, sendo a dor abdominal um dos mais frequentes. “Geralmente, quem está com problemas na vesícula apresenta alguns sintomas como dor abdominal intensa, que pode se irradiar para as costas e até para o ombro direito, além de náuseas e vômitos”, explica o cirurgião do aparelho digestivo do HSH, Thiago Becker.
Alguns dos fatores associados à presença de pedra na vesícula são: alimentação rica em gordura, idade, diabetes, obesidade, hipertensão, hereditariedade entre outros.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por um médico especialista, através de exames laboratoriais e de imagem como a ultrassonografia do abdômen total.
Tratamento
Uma das grandes questões em torno dos cálculos biliares é o tratamento. Segundo o Dr. Thiago, nem todas as pessoas que tem pedra na vesícula, precisa ser operado. “A cirurgia de retirada da vesícula biliar é recomendada para aqueles pacientes que têm pedra na vesícula confirmada por exames e que tem sintomas no seu dia a dia. Então, esses pacientes que têm pedra na vesícula e têm dor, náusea e vômito após alimentação, eles precisam fazer a cirurgia, que consiste na retirada da vesícula biliar”, afirma o especialista.
A cirurgia para a remoção da vesícula pode ser realizada de duas maneiras: por corte tradicional ou por vídeo, sendo esta última a mais indicada e utilizada atualmente. “A cirurgia por vídeo, ou videolaparoscopia, não requer um corte grande, mas sim quatro pequenas incisões no abdômen. O paciente costuma permanecer internado por no máximo 24 horas e pode retornar às atividades físicas em cerca de 15 dias”, destaca Thiago.
Além dos benefícios estéticos, por não deixar uma cicatriz grande, a videolaparoscopia também apresenta vantagens no tempo de recuperação e na intensidade da dor pós-operatória. “A grande diferença para a cirurgia por corte, além do aspecto estético, é o menor tempo de repouso necessário. O paciente volta mais rápido às atividades do dia a dia e a dor no pós-operatório é muito menor na cirurgia por vídeo em comparação à cirurgia tradicional”, acrescenta o médico.
No Hospital Santa Helena, a equipe de cirurgiões está preparada para realizar esse procedimento com segurança e eficácia, proporcionando ao paciente uma recuperação mais rápida e menos dolorosa.
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