23 de dezembro de 2024

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Hugol se torna ponto de coleta para doações destinadas ao Rio Grande do Sul

Unidade de saúde, localizada na Região Noroeste da capital, está de portas abertas para receber doações de toda a comunidade

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) se tornou ponto de coleta para doações destinadas ao Rio Grande do Sul. O hospital, localizado na Região Noroeste de Goiânia, está de portas abertas para receber doações de toda a comunidade.  A ação é uma parceria com o Grupo Florence, empresa gaúcha que fará o transporte das doações.

A arrecadação começou na manhã desta quarta-feira (08) e está aberta não só para colaboradores da unidade, mas para toda a comunidade. Estão sendo arrecadados cobertores (novos ou em boas condições), água potável, alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal (como sabonete, absorvente, escova e creme dental) e ração para cães e gatos. As doações poderão ser feitas em qualquer horário do dia ou da noite, já que a unidade funciona 24 horas.

O hospital está com um ponto de coleta na Recepção Geral da unidade e outro na entrada de colaboradores. A primeira leva de doações será transportada já na noite desta sexta-feira (10). A campanha continuará na próxima semana, com a segunda leva de doações saindo no dia 17.

Idealização da Campanha

Dilmar Cardeal da Cunha, cirurgião cardíaco do Hugol, morou em Porto Alegre durante 10 anos, e conheceu a maioria das regiões atingidas. “Fiz toda minha formação lá, atuei nos principais hospitais da capital e das cidades no entorno. Então tudo o que está acontecendo lá mexeu muito comigo Eu estive lá em Porto Alegre, fui na última quarta-feira para resolver problemas pessoais e acabei vivenciando todo esse episódio”, explicou o médico.

O cirurgião conseguiu voltar à Goiânia na segunda-feira, já com a ideia de mobilizar o máximo de pessoas para ajudar. “As imagens são assustadoras! Sei que a mídia tem um papel excelente de divulgar a situação, mas ver pessoalmente o que está acontecendo, a situação é muito pior do que se vê nos jornais. Por isso, qualquer ajuda é bem-vinda. Sua contribuição pode fazer a diferença”, finalizou Dilmar.


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