Levantamento da Comurg mostra que, diariamente, são retirados 500 quilos de resíduos dos cursos d’água da capital
Foto: Comurg
“Muitas pessoas não têm noção do quão prejudicial é essa prática. Esses córregos contaminados desaguam em rios responsáveis pelo abastecimento das residências. Além disso, o acúmulo de lixo afeta a flora e fauna local provocando a mortandade de peixes e outros animais aquáticos”, explica o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno.
Bueno diz ainda que, na estiagem, “o lixo colabora para a obstrução das vias fluviais e consequente seca dos cursos d’água”. Além disso, pneus e outros itens que acumulam água tornam-se criadouros para o mosquito Aedes aegypti. “Já no período de chuva, a presença massiva de garrafas pet, latas de alumínio e embalagens nos leitos favorece a ocorrência de alagamentos e enchentes”, pontua.
Goiânia tem 89 cursos d’água mapeados, e equipes exclusivas para a limpeza dos mesmos. Os córregos Cascavel e Capim Puba, no Setor Norte Ferroviário, ostentam os maiores índices de descarte clandestino da capital. Outros córregos que demandam cuidados frequentes são o Serrinha, no Parque Amazônia; Botafogo, na região do Jardim Goiás; e o Córrego da Vila Abajá.
“Não podemos permitir que a poluição dos nossos recursos hídricos se perpetue. Nossa cidade conta com coleta de lixo domiciliar porta a porta e dispõe de serviços como Cata-Treco e Ecopontos para o descarte correto de lixos volumosos. O despejo de resíduos nos córregos por parte de alguns é uma atitude que impacta negativamente toda a comunidade”, afirma Rodolpho Bueno.
Secom Prefeitura de Goiânia
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