22 de dezembro de 2024

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Tecnologia reduz vigas e permite empreendimentos mais modernos e amplos em Santa Catarina

Uma tecnologia usada em grandes obras de engenharia virou nova aposta na construção civil em Santa Catarina. Um tipo de material mais resistente à tração, o concreto protendido, virou alternativa para reduzir a quantidade de vigas em até 70% e aumentar a amplitude dos espaços nos empreendimentos de alto padrão.

Em comparação ao material convencional, esta tecnologia apresenta vantagens como a construção de edificações de mais qualidade com maior produtividade, em menor tempo, com melhor custo-benefício, além de reduzir fissuras e rachaduras. Um dos principais diferenciais do método são os maiores vãos entre os pilares.

“Este método permite que os empreendimentos sejam construídos com 50% a 70% a menos de vigas, o que torna as plantas mais versáteis, possibilitando mais vagas de garagem e maior área de manobra, além de resultar em melhor isolamento acústico entre os pavimentos. Até mesmo a alteração ou reforma do próprio apartamento fica mais fácil. Isso torna os projetos mais modernos e confortáveis, o que atrai cada vez mais os clientes e valoriza os imóveis”, explica Kátia Nascimento, diretora comercial da Conrado Empreendimentos.

A construtora foi uma das primeiras a adotar a técnica. Um dos lançamento da Conrado, o Pallazo Reale, localizado em Balneário Perequê, será construído com laje protendida. Desta forma, os apartamentos terão cômodos amplos, ambientes mais flexíveis e esteticamente mais arejados pela redução significativa dos pilares que ficariam aparentes.

O concreto protendido surgiu por meio dos europeus e norte-americanos e chegou ao Brasil por volta de 1949 com a construção da ponte do Galeão, no Rio de Janeiro. Além desta, outras grandes obras no país foram construídas com esta tecnologia, como o MASP, Museu de Arte de São Paulo, e a Ponte Rio Niterói, também no Rio de Janeiro. No entanto, a técnica ainda não é amplamente empregada, mas agora desponta como uma das tendências da construção civil para 2024.

“As empresas do setor buscam novas alternativas e inovações para garantir mais qualidade e eficiência em cada projeto. Com o concreto normal, por exemplo, são necessários, no mínimo, 28 dias de escoramentos, no protendido são apenas cinco. Além disso, esta tecnologia reduz o consumo de madeiras durante a construção e, consequentemente, a produção de resíduos, o que torna a obra mais sustentável, e sustentabilidade é outro elemento cada vez mais trabalhado pelas construtoras”, ressalta Kátia Nascimento, da Conrado Empreendimentos.


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