Banda de rodagem: o que é e quais os 5 tipos?
Quando falamos em segurança no trânsito, um dos componentes que desempenha um papel muito importante é a banda de rodagem dos pneus. Ela é responsável por garantir a aderência do veículo ao solo, especialmente durante frenagens e acelerações.
É justamente na prevenção de acidentes, que uma banda de rodagem em bom estado de preservação se destaca, já que ela é responsável por dissipar a água da pista em dias chuvosos e garantir a tração nas frenagens e durante as acelerações.
A legislação brasileira reconhece essa importância ao estabelecer condições mínimas para a manutenção dos pneus, conforme descrito no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Embora o termo “pneus carecas” não apareça explicitamente na lei, o inciso 18º do artigo 230 do CTB destaca que conduzir um veículo com equipamentos em mau estado de conservação pode comprometer a segurança, é uma infração grave e pode resultar em multa e retenção do veículo para regularização.
Se interessou e quer saber mais sobre os diferentes tipos de banda de rodagem? Nós vamos te contar a seguir!
Afinal… o que é banda de rodagem do pneu?
Ela é o conjunto de sulcos, fendas e linhas presentes nos pneus do seu veículo, ou seja, é basicamente a “tira” que fica em contato com o chão.
São esses elementos que trabalham para garantir controle superior da tração e aderência ao solo durante frenagens ou acelerações bruscas. Além disso, desempenham papel vital na segurança contra aquaplanagem em ambientes molhados.
Se essas ranhuras passarem por muito desgaste — algo comum devido ao contato direto dos pneus com as ruas — e os pneus não forem devidamente trocados, o controle de aderência dos veículos diminui bastante, o que pode ser perigoso em diversas situações.
É esse desgaste que compromete a tração necessária, aumentando o risco de derrapagens e acidentes, especialmente em condições adversas como pistas molhadas ou frenagens bruscas.
Quais os tipos de banda de rodagem?
Os pneus podem ter diferentes tipos de banda de rodagem, cada um com características e vantagens específicas para atender às necessidades variadas dos veículos e condições de uso. Conhecer essas variações ajuda a escolher o pneu certo para o seu tipo de carro, garantindo segurança e melhorando o desempenho. Confira os tipos:
1. Banda de rodagem simétrica
A simétrica tem seus sulcos e barras alinhados simetricamente em relação ao centro do pneu, formando linhas paralelas que circulam a borracha. Essa composição é ideal para carros de passeio, SUVs e minivans que circulam em vias urbanas comuns. Sua uniformidade facilita a rotação dos pneus, prolongando sua vida útil.
2. Banda de rodagem assimétrica
Essa apresenta um desenho diferente nas partes interna e externa do pneu. A área interna geralmente possui sulcos mais profundos para dissipar água, enquanto a externa tem blocos maiores que proporcionam maior aderência nas curvas. Esse tipo é excelente para veículos esportivos ou que enfrentam condições variadas.
3. Banda de rodagem direcional ou unidirecional
Projetada com um padrão em “V” ou setas apontando em uma única direção, a banda de rodagem direcional ou unidirecional oferece excelente atuação na evacuação da água, reduzindo significativamente o risco de aquaplanagem. É indicada principalmente para carros esportivos e situações onde altas velocidades são frequentes.
4. Banda de rodagem bidirecional
A banda bidirecional combina elementos das bandas simétricas e direcionais, permitindo que os pneus sejam montados em qualquer direção no eixo do veículo. Isso proporciona flexibilidade na montagem e manutenção dos pneus sem comprometer o desempenho geral.
5. Banda de rodagem off-road
Projetada especificamente para terrenos irregulares como lama, areia ou cascalho, a banda off-road possui blocos grandes com espaçamento amplo entre eles. Esses padrões robustos garantem tração superior fora das estradas pavimentadas, sendo ideais para veículos 4×4 usados em aventuras off-road.
Qual é a banda mínima de rodagem de um pneu?
A banda mínima de rodagem de um pneu é determinada pelo TWI (Tread Wear Indicator), um indicador de desgaste que atua como medidor da profundidade dos sulcos do pneu. O TWI consiste em pequenas elevações situadas no fundo dos sulcos principais da banda de rodagem.
Quando esses indicadores ficam nivelados com a superfície do pneu, é sinal de que a profundidade mínima foi atingida, é isso que é chamado de “pneu careca” e, neste caso, ele precisa ser substituído o quanto antes for possível.
Segundo os parâmetros determinados pela legislação brasileira e normas internacionais, a profundidade mínima para a banda de rodagem é de 1,6 mm. Manter essa medida é crucial para garantir que o veículo possa rodar normalmente e com segurança.
Pneus abaixo dessa marcação comprometem seriamente a aderência ao solo, aumentando o risco de aquaplanagem e outras situações perigosas. Por isso, mantê-los em boas condições não só atende às exigências legais, como também garante mais segurança para você e os outros no trânsito.
De quanto em quanto tempo devo trocar os pneus?
O tempo exato para a troca dos pneus depende de diversos fatores, como o tipo de uso do veículo, as condições das estradas e a manutenção regular. De maneira geral, o intervalo médio até uma troca de pneu deve ficar entre 40 e 70 mil quilômetros rodados.
Independentemente da quilometragem, para garantir a segurança veicular, é recomendável que a substituição ocorra com o intervalo máximo de 5 anos, mesmo que os pneus ainda aparentam estar em boas condições.
Além disso, é crucial manter a atenção no TWI durante as inspeções de rotina. Fique atento também a sinais visíveis como desgaste acentuado na banda de rodagem, pequenas derrapagens durante frenagens e irregularidades na superfície do pneu. Esses indicadores podem sinalizar que está na hora de realizar a troca.
Se houver alguma dúvida sobre o estado dos pneus ou se você não se sente seguro para avaliar sozinho, buscar ajuda de profissionais qualificados pode ser muito útil para determinar se já é hora da substituição.
Fonte: moura.com.br/blog
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