Agrodefesa orienta sobre cadastro de apiários em Goiás
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) orienta os produtores rurais de atividade de criação de abelhas sobre a importância de realizar o cadastro de apiários no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), conforme previsto na Instrução Normativa (IN) nº 11/2018.
(Foto: Ronaldo Rosa/ Embrapa Amazônia Oriental)
A medida visa garantir ao apicultor a regularidade na destinação da produção às agroindústrias, com inspeção e fortalecimento da comercialização de mel e outros produtos extraídos das abelhas. Com o cadastramento, o produtor passa ainda a fazer parte do Programa Estadual de Sanidade de Abelhas (PESAb) e isso contribui para ações preventivas às doenças que podem causar prejuízos na produção em Goiás.
“É por meio do cadastro de abelhas que a Agrodefesa realiza o levantamento da apicultura e meliponicultura [abelhas sem ferrão] no Estado de Goiás. Dessa forma, pode planejar e realizar, de maneira efetiva, ações voltadas para a defesa agropecuária, garantindo que todos os produtores integrem o PESAb, além da qualidade e a sanidade dos produtos goianos”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
CADASTRO DE APIÁRIOS EM GOIÁS
É importante ressaltar que o cadastro pode ser realizado durante todo o ano na Agrodefesa. Munido dos documentos previstos na IN 11/2018, o próprio produtor faz a declaração dos dados diretamente no Sidago ou pode recorrer à unidade da agência mais próxima de sua propriedade.
Entre as vantagens da regularização estão entrega do mel produzido em Goiás ao entreposto, terceirização do envase, garantia da legalidade da produção, transporte de colmeias de um local para o outro, assim como saída da informalidade e profissionalização da apicultura e meliponicultura.
PREVENÇÃO
O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Rafael Vieira, acrescenta que a medida contribui, ainda, para garantir a prevenção, o controle e a erradicação de doenças nos sistemas de produção de abelhas.
“Dessa forma, é possível ampliar a produtividade e, consequentemente, a oferta do produto proveniente da apicultura e meliponicultura, fortalecendo este mercado em Goiás”, informa.
O fiscal estadual agropecuário, Bruno Rodrigues de Pádua, responsável pelo PESAb na Gerência de Sanidade Animal da Agrodefesa, acrescenta que a Agência também incentiva os criadores de abelhas a realizarem a notificação, quando há suspeita ou ocorrência de doença ou praga de notificação obrigatória.
A notificação pode ser realizada por diferentes canais: pelo telefone: (62) 3201-3574; e-mail gesan.agrodefesa@goias.gov.br e ainda, pelo sistema de notificação de doenças e-SISBRAVET( https://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/SISBRAVET.html).
O gerente Rafael Vieira complementa a necessidade de notificar também casos de alta mortalidade de abelhas, especialmente quando há suspeita de mortalidade por intoxicação pelo uso inadequado de agrotóxicos.
“Quando a Agrodefesa é notificada da ocorrência de alta mortalidade de abelhas, são promovidas ações conjuntas entre médicos veterinários e engenheiros agrônomos, para atendimento, colheita de material e envio de amostras aos laboratórios de referência, a fim de compreender a causa da mortalidade dos enxames e executar ações de orientação quando ao uso correto de agrotóxicos”, ressalta.
Para mais informações sobre o cadastro apícola e documentos necessários, acesse este link.
EPor Agência Goiana de Defesa Agropecuária de Goiás
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