Especialista do Einstein Goiânia explica como diferenciar uma fase fisiológica, comum até os três anos, de alterações que precisam de avaliação médica
A marcha na ponta dos pés é comum nos primeiros anos de vida, mas quando persiste ou se intensifica, pode indicar a necessidade de avaliação especializada. Os sinais que acompanham a marcha alterada variam de acordo com o motivo. Existem várias causas, desde vício postural, encurtamento do tendão calcâneo e até mesmo doenças neuromusculares. Qualquer alteração observada deve ser investigada para diferenciar uma fase fisiológica, comum até os três anos, de uma condição patológica.
Segundo a ortopedista pediátrica do Einstein Goiânia, Renata Alvarenga Nunes, existem diferentes motivos para esse comportamento. “Se for postural, durante o repouso a criança consegue apoiar todo o pé no chão. Se for encurtamento do tendão, durante o descanso, ela não consegue apoiar o pé no chão. Se for doença neuromuscular, isso pode ser variável”, explica a médica. Entre os sintomas associados, podem surgir calosidades na parte da frente do pé, dores ao pisar e afilamento do calcanhar.

A especialista destaca que atenção imediata é necessária em situações específicas. A impossibilidade de marcha correta ou incapacidade de apoiar os pés no chão já são preocupantes e necessitam de tratamento. “Alterações persistentes no mecanismo da marcha sobrecarregam articulações, podendo provocar dores crônicas, deformidades ósseas e até incapacidade de andar”, pontua a ortopedista.
O tratamento depende da causa identificada, que pode ser desde fisioterapia, uso de órteses corretivas, gessos seriados, e cirurgia. Além disso, é individual e multidisciplinar, podendo incluir ortopedista pediatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, pediatra ou neuropediatra. De acordo com Renata, avaliações constantes e manter hábitos saudáveis também contribuem para a evolução positiva da marcha. “Fazer atividade física ajuda a ter um andar correto, com bom alongamento dos tendões”, orienta a especialista.
Sobre o Einstein Goiânia
A unidade de Goiânia foi inaugurada em 2021 e é o primeiro hospital Einstein fora de São Paulo. Com 18 mil metros quadrados de área total, pronto atendimento 24 horas, 35 leitos operacionais, terapia intensiva e serviço de transplante de medula óssea, também conta com a primeira plataforma de cirurgia robótica do estado, com início em 2022, onde já atingiu a marca de 1500 procedimentos realizados até o momento. Em 2024, inaugurou o serviço de pediatria, que oferece uma jornada completa de atendimento para casos de alta e baixa complexidade em crianças e jovens. Além da assistência, a unidade possui um centro de ensino, inaugurado em 2023, com mais de 30 cursos de pós-graduação nas áreas de saúde e administração hospitalar, além de diversos cursos de curta duração. No mesmo ano, lançou também um centro de inovação, cujo objetivo é desenvolver tecnologias que possam beneficiar o setor de saúde na região.
Sugestão de nota:
Andar na ponta dos pés exige atenção dos pais
A marcha na ponta dos pés é considerada comum até os três anos de idade, mas quando persiste ou se intensifica pode indicar a necessidade de avaliação médica. Segundo a ortopedista pediátrica do Einstein Goiânia Renata Alvarenga Nunes, as causas variam desde vício postural e encurtamento do tendão calcâneo até doenças neuromusculares, e a observação cuidadosa ajuda a diferenciar uma fase fisiológica de uma condição patológica. A médica alerta que a incapacidade de apoiar todo o pé no chão ou alterações persistentes na marcha podem gerar dores, deformidades e limitações futuras, exigindo acompanhamento especializado. O tratamento é individualizado e pode envolver fisioterapia, uso de órteses, gessos seriados ou cirurgia, além de uma abordagem multidisciplinar.
Por FatoMais Comunicação
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